José Mourinho assegurou, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que o Fenerbahçe não tem qualquer intenção de facilitar a vida ao Manchester United, no encontro a contar para a terceira jornada da fase de liga da renovada Liga Europa.

"Não sou treinador do Manchester United, não vejo motivos para o Manchester United ter medo do Fenerbahçe, mas acho que sabem que não será um jogo fácil. Se acharem que é fácil, será uma abordagem errada. Infelizmente para nós, não me parece que essa seja a abordagem", começou por afirmar.

"Penso que sabem que o jogo pode ser complicado e que virão na máxima força. Não acho que façam uma rotação e poupem jogadores para o próximo jogo, contra o West Ham. Acho que virão na máxima força. Isso é o que eu faria", acrescentou.

O treinador português aproveitou, ainda, para assegurar que só deseja "o melhor ao Manchester United desde o momento" em que saiu, em setembro de 2019... isto embora lamente que não tenha merecido o mesmo apoio que o atual timoneiro, Erik ten Hag.

"Saí com uma boa sensação com o clube e os adeptos, e quero o melhor para eles. Se as coisas não lhes correm bem, não é algo que me deixe feliz, mas, ao mesmo tempo, não tenho tempo nem faz sentido pensar no que aconteceu ou não aconteceu", referiu.

"O que aconteceu, de forma objetiva, é que mantiveram a fé no treinador. O treinador continua, época após época, o que significa estabilidade e confiança. Dão-lhe condições para continuar a desenvolver o trabalho, numa relação diferente à que tiveram comigo", prosseguiu.

"Como sabem, conquistámos a Liga Europa, terminámos a Premier League no segundo lugar e ainda teríamos possibilidade de a vencer, com um castigo ao Manchester City, pelo que teriam de me pagar um bónus e dar uma medalha", completou, entre risos.

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