Carlos Carvalhal lamentou, esta quarta-feira, a derrota do Sp. Braga ante o Bodo/Glimt (1-2), em jogo da Liga Europa, considerando o resultado "altamente ingrato". 

"Foi um jogo altamente ingrato para nós. Merecíamos claramente a vitória, na minha opinião. Entrámos muito bem no jogo, tivemos duas ou três oportunidades para marcar, depois o jogo ficou mais repartido e creio que se justificava chegarmos ao intervalo por cima", começou por dizer Carvalhal, após a partida na Pedreira, prosseguindo. 

"Na segunda parte, entrámos bem e depois sofremos o golo numa transição. Reagimos muito bem, fizemos o empate e estávamos muito bem no jogo quando apareceu a expulsão, três minutos depois. Foi uma expulsão infantil do Sikou [Niakaté], sobretudo no segundo amarelo. Devia ter tido mais controlo emocional e devia segurar-se mais", apontou, reconhecendo que a expulsão pesou. 

"Claro que teve influência jogar com 10, mas, na realidade, 11 contra 10 conseguimos suster a dinâmica deles e tivemos quatro ocasiões claras de golo, duas delas já nos descontos. Depois, num canto, a equipa não estava bem posicionada - se calhar pensaram que o jogo já tinha acabado, mas não tinha - e sofremos uma derrota quando merecíamos ter ganhado o jogo", vincou.

O treinador do Sp. Braga saiu, ainda, em defesa de André Horta, jogador que foi assobiado pelos adeptos no momento em que entrou em campo. 

"Não gosto que assobiem os meus jogadores. O André teve um período que não foi bom, um jogo que não foi muito bom, mas toda a gente erra, eu já errei muitas vezes. Tem que se reagir aos erros, fazendo as coisas certas, e o André teve uma reação muitíssimo boa, tem trabalhado muito bem e entrou em campo o verdadeiro André que conhecemos. Espero que as pessoas percebam que os jogadores podem errar e que quem reage ao erro deve ser poupado ao assobio", sublinhou Carvalhal. 

Refira-se que o Sp. Braga soma apenas três pontos na Liga Europa após duas derrotas e uma vitória. Na próxima jornada, a formação minhota viaja até ao reduto dos suecos do Elfsborg. 

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