Arsène Wenger confessou, esta quarta-feira, durante a participação na cobertura da estação televisiva beIN Sports à terceira jornada da fase de liga da renovada Liga dos Campeões, a estranheza para com o facto de Thomas Tuchel ter assumido o leme da principal seleção inglesa.
"Sempre disse que Inglaterra deveria optar por um selecionador inglês. Não mudei de ideias. Apostaram em Tuchel, que é um treinador perfeito, um candidato perfeito, mas não é inglês", começou por afirmar o histórico treinador do Arsenal, que, agora, faz parte da estrutura integral da FIFA.
"É permitido, não há nada de errado, só que sempre senti que, se for selecionador de Inglaterra e jogar contra França, não consigo cantar o hino nacional", afirmou, confessando mesmo que chegou a ser abordado para este mesmo cargo.
"Recebi propostas de ambas as partes, mas sempre preferi que o selecionador fosse do país. Se sou francês, por que é que um jogador deve ser do país, mas o treinador não, quando tem uma influência tão grande?", questionou.
A terminar, o francês explicou por que nunca trabalhou no plano internacional, com alguns sorrisos pelo meio: "Pensei sempre numa seleção nacional como um trabalho em 'part-time', com dez jogos por ano. Eu prefiro fazer 60".
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