O Sporting dominou, mas só conseguiu chegar ao golo na segunda parte: "Tivemos qualidade na chegada, mas faltou-nos a definição. Não levantar a bola perto da baliza. Mas estivemos bem. Perdemos um pouco o controlo do jogo depois do golo anulado, mas ao longo jogo fomos competentes e dominadores. Na segunda parte limitámos o adversário. Foi um jogo competente, faltou definição, que já vem sendo hábito."
Chega ao intervalo com o nulo no marcador, mas a equipa não abana: "É a fase boa. Quando vem uma fase difícil a bola não entra. Não abana porque eles sabem o que têm que fazer, é como se fosse mecânico. Ajuda porque não se perdem em pensamentos. A máquina está sempre a rodar. Quando conseguimos desbloquear torna-se tudo mais fácil. Sabemos o que fazer"
Neste jogo apostou em Daniel Bragança e Morita. Tem sempre rodado a tripla do meio-campo: "Eles entendem bem. O jogador moderno tem que perceber... com a quantidade de jogos que existe não há jogadores titulares. Eles têm caraterísticas diferentes. As capacidades do Dani e do Morita eram perfeitas para este jogo. E o Morten [Hjulmand] também precisa de descansar. Felizardo do treinador que tem três jogadores assim."
Se o Rúben Amorim fosse treinador de uma equipa adversária sabia o que fazer para travar o Sporting? "Eu não acho que seja impossível. Temos muito treino. Esperem até terça-feira e vão ver o quão é difícil travar uma equipa. Esperem até à outra terça-feira e vão ver um mundo diferente. Não podemos é facilitar. Isto muda muito rapidamente. São 9 jornadas... não é nada."
Champions vai ser um teste de realidade? "A Supertaça ajudou muito nesse sentido. O City também irá ajudar. Agora é a Taça da Liga... tudo pode acontecer."
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