Vítor Bruno, treinador do FC Porto, em declarações à Sport TV, logo após a derrota na visita à Lazio (1-2), em jogo da 4.ª jornada da fase de liga única da Liga Europa, registado esta quinta-feira.
Golo à beira do fim valeu derrota: "Profundamente desgostoso com o resultado absolutamente injusto, perante aquilo que fizemos ao longo dos 90 minutos. Tivemos hipótese de marcar primeiro na primeira parte, sofremos o golo antes do intervalo, num lance estranho. Entramos bem na segunda parte, vamos atrás do resultado, fazemos o empate, e depois, num lance final, e temos de assumir a nossa responsabilidade... Não tem a ver com erros individuais. É a questão da maturidade que eu sempre falo. Com o Manchester foi o que foi, agora novamente. No fundo estamos a falar de menos três pontos e podíamos ter sete agora. Temos de crescer em cima dos erros. Não podemos voltar a sofrer derrotas e a perder pontos desta forma. Queremos sempre muito ganhar, mas há momentos que temos de olhar para o jogo e perceber o que está a pedir".
Faz parte do processo?: "Faz parte, mas não devia fazer. Queremos que aconteça o menos possível, mas no fundo é o reflexo de uma equipa que é jovem e que está a crescer. Temos de erradicar esses erros e também me pareceu que houve muitos lances estranhos durante o jogo".
Arbitragem: "Acho que ficou à vista de todos. O lance na fase inicial do Eustáquio parece-me demasiado evidente. O lance foi à minha frente. No lance de segunda parte, há um jogador que tem amarelo, marca falta ao Galeno, quando é lance para eventual de segundo amarelo. Pareceu-me tudo a empurrar tudo para um lado e não a dividir, como devia ser conduzido o jogo. São critérios estranhos, que não entendemos muito bem, mas é o que é".
Villas-Boas indignado com a arbitragem: "É normal mostrar indignação. Ficou à vista de todos. O resto é pouco importante".
Vem aí o Clássico: "Andar para frente. Não é possível andar em cima do molhado. Acabou, já está e já passou. Agora é analisar, ir a fundo e ao detalhe, para que não se volte a repetir. Esse é o meu trabalho. Lançar o jogo de domingo, em bases que não são as melhores, a nível de recuperação, e temos de dar as melhores condições para os jogadores darem uma grande resposta no domingo. Dar uma resposta forte com o ADN FC Porto".
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