Aos 26 anos de idade, Viktor Gyokeres é um dos jogadores mais cobiçados do futebol europeu, com um total de 33 golos (24 ao serviço do Sporting e os outros nove pela seleção sueca) marcados ao cabo de 25 jogos oficiais. No entanto, nem sempre foi assim tão feliz.
Feitas as contas, até ao verão de 2021, o avançado somava um total de 52 tentos, por Brommapojkarna, Brighton, St. Pauli, Swansea City, e, finalmente, Coventry City, clube que, nessa altura, pagou pouco mais de um milhão de euros para o adquirir, a título definitivo, e que acabou por 'despertar' a sua 'veia goleadora'.
Em 2021/22, marcou 18 tentos, em 2022/23, 22, em 2023/24 (quando se mudou para o Sporting), 43, e, em 2024/25, leva 24, totalizando 107. Em entrevista concedida, esta terça-feira, ao portal britânico The Athletic, Adrian Viveash, ex-adjunto do Coventry City, explica o que mudou.
"Ele voltou para o primeiro dia da pré-temporada, e todos os treinadores, incluíndo eu e o Dennis Lawrence [o treinador principal], conseguíamos ver a diferença. Parecia uma pessoa diferente, com montes de confiança", começou por afirmar.
"Foi, obviamente, dado a entender pelo clube que iria ser a personagem principal, iria jogar como 9. Conquistou a confiança que depositámos nele e começou a aterrorizar as defesas do Championship. E, em dois anos, foi ficando cada vez melhor", prosseguiu.
"Trabalhou muito arduamente. Se defendes no meio-campo contra alguém como o Vik, ele vai continuar a correr-te nas costas. Pode falhar uma ou duas oportunidades, mas vai fazer o movimento 13, 14 ou 15 vezes. Para os defesas, é muito difícil", completou.
Ainda assim, Adrian Viveash teceu uma curiosa consideração: "Para mim, não é um finalizador nato. Trabalhei com vários que são natos, ele não o é, e isso é ótimo, mérito para ele por melhorar nessa fase do jogo e alcançar os números que alcançou".
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