"A verdade é que, infelizmente, não tive a possibilidade de estar no último Europeu e isso deixou-me obviamente triste. Agora, obviamente que ter essa possibilidade aqui tão perto deixa-me com motivação, porque estar nestes palcos é o que qualquer jogadora sonha e temos muita vontade de lá estar, eu principalmente", declarou a internacional portuguesa.
Em conferência de imprensa, no terceiro dia de estágio na Cidade de Futebol, em Oeiras, de preparação para o segundo play-off de acesso ao Europeu de 2025, a disputar em duas mãos frente à República Checa, na sexta-feira, no Estádio do Dragão, e na terça-feira, dia 03 de dezembro, em Teplice, Andreia Jacinto disse, porém, estar ciente das capacidades do opositor.
"A República Checa é uma equipa bastante física, que pressiona alto e não para de correr, mas sabemos que, ao fazermos o nosso jogo, tendo a bola e explorando a profundidade, também podemos causar estragos", anteviu a centrocampista, de 22 anos.
Portugal apresenta-se frente à República Checa com uma sequência recorde de 10 jogos sem perder e espera aumentar esse registo, com a média a mostrar-se apostada em contribuir para que a equipa lusa demonstre a sua "qualidade".
"Estamos muito motivadas. A República Checa vai entrar a dar tudo, são uma equipa muito competitiva, e nós temos muita vontade de que chegue o jogo, de mostrar o nosso trabalho, a nossa qualidade, e fazer um bom resultado, ainda por cima num estádio como o Dragão, e junto das nossas pessoas e da nossa gente, a apoiar-nos. Temos simplesmente muita vontade", assegurou, entusiasmada.
Há muito integrada no seio da equipa nacional, Andreia Jacinto está habituada a discutir o lugar num meio-campo repleto de opções de qualidade, o que a motiva ainda mais.
"Essa competição interna que temos é muito boa, porque nos ajuda a todas a melhorar e a estar na nossa melhor versão. Portanto, acho que nos estamos todas a ajudar mutuamente e a elevar o nível de Portugal", observou.
Por fim, Andreia Jacinto mostrou-se determinada em aproveitar a esperada presença massiva de público no Dragão para realizar a exibição pretendida e chegar ao segundo jogo na posição mais vantajosa possível.
"Quando o primeiro jogo é em casa, as pessoas normalmente ficam mais nervosas, porque gostavam de jogar o último jogo, que supostamente é o decisivo, em casa, mas queremos aproveitar esta primeira oportunidade para fazermos já um bom jogo e o facto de termos o nosso povo, tanta gente ali a apoiar-nos, connosco, espero que nos dê a força extra de que vamos precisar", admitiu a internacional portuguesa.
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