Prenda em dia de aniversário? "Tudo o que me toca a mim é o menos importante. Queria que os jogadores ganhassem, que fossem felizes. Trabalharam muito, têm crença no que construímos. Isso é o maior orgulho que tenho. Foi um jogo bem conseguido, consistente, com a equipa a anular o momento ofensivo do adversário. Na primeira parte tivemos 3, 4, 5 ocasiões para marcar, podíamos ter ido para o intervalo a ganhar. O Casa Pia teve transições também, que podia ter feito. Depois, na segunda parte, continuámos a controlar o jogo com bola, com uma atitude pressionante forte, a recuperar alto no campo, tanto na 1.ª como na 2.ª parte. Isso revela que os jogadores respeitaram a nossa organização defensiva. E com bola o jogo controlado. Foi uma vitória inequívoca, justa, com a baliza a zeros. Foi merecida."
Jogadores imunes ao que se diz de fora: "Muito satisfeito, é o que mais me deixa feliz, saber que eles acreditam na ideia que está a ser passada, no que estamos a construir. Independentemente do que vem de fora, os jogadores não se desviam do que tem sido trabalhado. Aqui se alguém estiver insatisfeito, neste caso o presidente - esse sim, tem de me dizer - e eu nunca serei um problema. Se tiver de me dizer, diz-me a mim e eu vou à minha vida sem problema. Agora, enquanto eu estiver aqui, vai ser da forma como queremos, como trabalhamos, investindo naquilo que são as nossas ideias. Não vai ser sempre perfeito, porque é uma ideia nova, é uma ideia que envolve momentos de risco, mas a equipa nunca se escondeu. E isso deixa-me muito feliz. Mesmo muito, por eles, porque têm levado ao limite as convicções com que trabalhamos diariamente e esse é o maior pilar para o sucesso."
O que vem aí? "Vamos continuar a fazer o que fazemos sempre, que é trabalhar. Olhar já para o jogo de Famalicão, adversário difícil. Este está fechado, são 3 pontos, não simboliza mais do que isso. Agora é olhar para o próximo jogo já."
Situação no campeonato: "As pessoas pintam o quadro como querem. Nós estamos conscientes do que temos de fazer, olhando para nós, para dentro, percebendo qual é o caminho a percorrer. Sabendo que nunca seremos perfeitos. Andamos ainda a procurar andar perto da perfeição. Num momento em que era difícil, o que me deixa feliz é o facto dos jogadores nunca se terem afastado daquilo que foi definido. Da nossa ideia, modelo, do que queremos incutir no jogo. Mesmo em situações adversas no que é manifestado de fora. Agora é descansar e amanhã pensar no Famalicão."
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