Rúben DIas, jogador do Manchester City, falou aos microfones da TNT Sports Brasil, esta quarta-feira, para analisar o mau momento da formação inglesa. Antes do duelo europeu com a Juventus, o internacional português mostrou-se confiante numa mudança do recente paradigma, que conta com uma vitória nos últimos nove jogos.
"Eu acho que a não vitória te ensina, mais do que nunca, a ser quem tu és, a ser forte nos momentos difíceis, a manter-te fiel aos teus princípios. E é nestes momentos que se vê se um jogador é bom ou não, quando vem a dificuldade. É necessário ter a capacidade de se manter firme, mesmo quando parece que está a levar socos de todo o lado, manter-se focado naquilo que tem que fazer e na sua missão", começou por dizer o defesa-central luso.
"Talvez este seja um destes momentos. É preciso trazer positividade enquanto equipa. Olhar para a frente, sermos bons, porque se nós formos a nossa melhor versão, dificilmente alguém nos ganha. Portanto, o foco tem que estar direcionado para aí", acrescentou.
Rúben Dias recusou ainda a ideia de que a equipa tem o orgulho ferido por conta das críticas que vêm desde fora.
"Faz parte do futebol. Faz parte da vida. A cada novo ano, tudo o que tu fizeste para trás não existe. Para nós, é óbvio que isso faz parte de quem nós somos como atletas e como pessoas. Tem de estar presente a nível de confiança e a nível de outras coisas. Mas, para quem vê e para quem julga, as pessoas gostam de se esquecer e as pessoas gostam de ignorar e passar à frente, que é para apanhar a próxima oportunidade de ver cair. E, simplesmente, é lidar com isso, aceitar que o jogo se joga assim. Temos de ter a destreza mental de aceitar o jogo como ele é e ser o melhor possível", ressalvou.
"Isso é uma conquista, o facto de tanta gente esperar ou desejar que agora as coisas nos corram mal. Nós conquistamos esse estatuto, pela maneira como jogámos, por tudo que ganhámos. E, portanto, agora, mais do que qualquer outra coisa, é defender quem nós somos, como pessoas, como jogadores, individualmente e coletivamente. Temos que proteger isso com orgulho. No sentido de proteger, não de ficar ofendido. Queremos continuar a ser melhores, porque a maioria de nós temos todos muitos anos ainda pela frente", finalizou o internacional português.
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