"A sua candidatura representa uma oportunidade única de transformação e evolução para o movimento olímpico português", destaca, em comunicado a que a agência Lusa teve acesso, o quarteto de federações, que já endereçou o "repto formal" ao líder da FPF.
Nesse sentido, os organismos liderados por Manuel Fernandes (basquetebol), Ricardo Machado (canoagem), Carlos Amado da Silva (râguebi) e João Paulo Santos (ténis) desafiam todas as outras federações e entidades votantes a juntarem-se à sua iniciativa para convencerem Fernando Gomes a avançar para as eleições de 19 de março de 2025.
"Trazendo uma combinação única de experiência, credibilidade e paixão pelo desporto, Fernando Gomes ajudará a reforçar os laços entre as modalidades desportivas e a promover a coesão e o crescimento do movimento olímpico em Portugal", sustentam.
Estes dirigentes recordam que, sob a sua gestão na FPF, o futebol português foi modernizado e alcançou "níveis de prestígio sem precedentes a nível internacional", levando a um "reconhecimento e impacto" que o catapultou para posições de destaque na FIFA e na UEFA, "nos quais tem defendido os valores do desporto com o compromisso e a paixão de sempre".
"É amplamente reconhecido pelo seu trabalho como presidente da FPF, tendo liderado um período de inovação, superação e notáveis conquistas ao longo de três mandatos. Começou o seu percurso como jogador de basquetebol, representou a seleção nacional de juniores e exerceu cargos de liderança na modalidade, incluindo a presidência da Liga de Clubes de Basquetebol", reforça o grupo signatário, recordando que a ligação de Gomes ao setor vai "muito para além do futebol".
Até ao momento, Laurentino Dias, Alexandre Mestre, ambos ex-secretários de Estado com a pasta do desporto, o atual secretário-geral do COP, José Manuel Araújo, e o antigo presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) Jorge Vieira são os candidatos assumidos ao ato eleitoral.
As federações de basquetebol, canoagem, râguebi e ténis entendem que Fernando Gomes significará "um passo decisivo para o fortalecimento e a modernização" do Comité Olímpico de Portugal, por entenderem que se trata de "alguém agregador", num contexto de grande dispersão de candidatos, e que "reúne as qualidades necessárias para elevar o COP a novos patamares de excelência".
Ao mesmo tempo, asseguram que a sua eleição garantiria a "neutralidade e independência face ao poder político", representado por Laurentino Dias e Alexandre Mestre, enquanto entendem que, ao mesmo tempo, o dirigente "imprimirá uma dinâmica renovada ao movimento olímpico, nacional e internacionalmente".
O quarteto não esquece ainda o "nobre legado" de José Manuel Constantino, que liderou o organismo desde março de 2013 até aos Jogos Olímpicos Paris2024, após os quais faleceu, considerando que Fernando Gomes projetará o COP "com uma visão estratégica de longo prazo em direção a uma nova era de conquistas e reconhecimento global".
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