Delphine Verheyden, advogada de Kylian Mbappé, concedeu uma extensa entrevista à edição deste sábado do jornal francês L'Équipe, na qual acicatou ainda mais os ânimos contra o Paris Saint-Germain, clube que este representou, entre 2017 e 2024.
O internacional gaulês, recorde-se, mudou-se para o Real Madrid, no passado verão, a 'custo zero', e, agora, alega que não lhe foram pagos cerca de 55 milhões de euros em ordenados e prémios. Para a jurista, o caso é simples, visto que o próprio pretende apenas que "lhe seja pago o que é devido".
"Para participar num campeonato profissional, o PSG aceita os regulamentos. Mas, no final, dizem que a Ligue 1 e a Federação não têm poder sobre eles, enquanto clube. Estamos num caso que está a tornar-se muito maior do que apenas o do meu cliente", começou por afirmar.
"Isto pode rebentar com todo o sistema. Neste sentido, o clube está a dizer, de forma clara a todos os outros clubes, 'Parem de pagar aos vossos jogadores, obriguem-nos a ir a tribunal'. Mas o tribunal demora ano e meio a tomar uma decisão de primeira instância", prosseguiu.
"O PSG quer escapar às regras do futebol. Está preparado para mandar o sistema abaixo, ao invés de cumprir com as suas obrigações. Se as autoridades não protegerem os contratos e os regulamentos, estamos a dar um sinal de que podem espezinhas os jogadores", concluiu.
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