Pinto da Costa quebrou, esta segunda-feira, o silêncio pela primeira vez desde que deixou de ser presidente do FC Porto. O antigo dirigente dos dragões, num comunicado enviado ao jornal O Jogo, visou a atual direção de André Villas-Boas e esclareceu algumas questões que considerou terem ficado mal explicadas.
"Uma das mensagens que mais insistentemente se faz passar, é que a administração a que presidi apenas deixou 8 mil euros aos seus sucessores, ficando o clube estrangulado e sem soluções para o futuro. Nada mais falso como se tornou evidente", introduziu.
"Investimos e valorizámos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros. Concretizámos novas parcerias, nomeadamente com a Ithaka, envolvendo a atribuição de uma verba de 65 milhões de euros", garantiu Pinto da Costa, apresentando os valores conseguidos.
"Foram ainda as receitas futuras desta nova empresa criada pela parceria com a Ithaka que serviram de garantia para o financiamento de 115 milhões de euros a longo prazo e que foi recentemente contratado. Do passe de Otávio para o Al-Nassr, a atual administração vai agora receber mais 20 milhões de euros. Do legado faz ainda parte a qualificação do FC Porto para o novo Mundial de Clubes, consequência da competitividade internacional", continuou o ex-presidente dos azuis e brancos.
"E deixámos também um estádio e um pavilhão integralmente pagos, bem como um centro de treinos e formação e um museu de última geração", concluiu.
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