O jogo entre Juventude de Gaula e o Xavelhas, da 1.ª Divisão da AF Madeira, registado no sábado, acabou aos sete minutos da segunda parte depois de um jogador ter atirado o árbitro assistente ao chão, na sequência de uma expulsão. Perante o sucedido, a equipa de arbitragem decidiu dar por terminada a partida alegando falta de condições de segurança e a PSP teve mesmo de entrar em campo para serenar os ânimos.
Tudo aconteceu quando o árbitro principal se deslocou até junto ao banco de suplentes do Juventude para mostrar um cartão vermelho a um jogador, por indicação do assistente, com este mesmo jogador a ficar furioso com a decisão e a confrontar fisicamente o árbitro que acabaria por cair no relvado.
O Núcleo de Árbitros de Futebol da Região Autónoma da Madeira (NAFRAM) acabaria por reagir horas mais tarde, lamentando o sucedido, apontando o dedo ao atleta do Juventude que "agrediu, tanto física como verbalmente" o árbitro auxiliar.
"O NAFRAM considera este incidente de extrema gravidade, assim como todos os comentários de injúrias e incitação ao ódio que proliferam nas redes sociais, e espera que as entidades competentes tomem as medidas necessárias para assegurar a devida responsabilização dos envolvidos, bem como para evitar a repetição de situações semelhantes no futuro", pode ler-se no comunicado do NAFRAM.
Por seu turno, o Juventude de Gala considera que "o jogo foi interrompido no início da segunda parte por uma alegada agressão", ao mesmo tempo que refere que "procurará junto das entidades competentes apurar a verdade dos factos e, dessa forma, retomar o jogo em prol da verdade desportiva".
