Frederico Varandas, presidente do Sporting, explicou, esta sexta-feira, o silêncio do clube de Alvalade a propósito da morte de Pinto da Costa, antigo líder do FC Porto que morreu no último sábado vítima de uma doença prolongado.
O líder do clube de Alvalade revelou que se tratou de uma questão "institucional" e que "não se deve misturar questões pessoais com institucionais".
"Vou tentar ser o mais clean possível em respeito aos familiares. Ouvi muito barulho, fez muito mais barulho do que estava à espera, sinceramente fiquei um bocadinho surpreendido. Ouvi que não sei misturar questões institucionais com pessoais. Se há pessoa que ultrapassa as coisas pessoais, sou eu. E sei bem o que é ser Presidente do Sporting e a missão de ser Presidente do Sporting. No dia que deixar de ser, nunca mais vão ouvir a minha voz", começou por dizer Frederico Varandas, em entrevista à Sporting TV.
"Não ponho questões pessoais acima de institucionais. A questão do nosso silêncio foi uma decisão institucional. Não teve nada a ver com o presidente do Sporting, mas com a instituição Sporting. Se a instituição Sporting não se identifica com alguém que em vida prejudicou seriamente o clube, a indústria do futebol e que não representa os nossos valores, seria uma hipocrisia da minha parte mudar o que penso desse senhor apenas por ele ter morrido. Não sou hipócrita, nunca vou ser", prosseguiu.
"Bem sei que há pessoas que tem coluna vertebral bem flexível, eu não tenho nem quero ter. Tenho uma forma muito clara de estar na vida. Vou estar sempre do lado dos valores que defendo. Sei que tenho muita gente que não gosta de mim, mas é para o lado que durmo melhor. Nunca vou abdicar da minha forma de estar. Enquanto estiver aqui vou fazer o que entendo, seguir os meus princípios valores. Institucionalmente o Sporting seria hipócrita e não é", finalizou o presidente leonino.
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