O antigo avançado brasileiro Roger Galera Flores concedeu, esta sexta-feira, uma entrevista à BTV, na qual falou sobre a passagem pelo Benfica, onde esteve durante três temporadas.
Agora, e com 46 anos, o ex-jogador diz não esquecer os tempos que viveu de águia ao peito no início deste século, garantindo seguir com atenção a atualidade do Benfica.
"Acompanho sempre o Benfica. Como trabalho na comunicação no Brasil, apresento programas e trabalho nas grandes transmissões do futebol brasileiro, tenho de ter um olhar mais atento para o futebol brasileiro. Resta-me pouco tempo, mas sempre que consigo, principalmente nos grandes momentos de Liga dos Campeões ou dos clássicos do campeonato português, estou sempre atento", começou por dizer Roger Galera Flores.
"Sento o meu filho todo equipado à Benfica ao meu lado para assistirmos juntos. Joguei em outros clubes importantes no Brasil, mas o meu filho quer ver os jogos e vestir a camisola do Benfica. Ele poderia ter escolhido o Cruzeiro ou o Fluminense, mas tem uma atração especial pelo Benfica e já lhe prometi que o vou trazer aqui", acrescentou.
Atento ao que se passa nos encarnados, Roger elogiou dois jogadores do atual plantel.
"Destaco o Pavlidis, o nosso homem golo. Também gosto do norueguês, o carequinha, como é que ele se chama? Aursnes? Nome difícil (risos). Acho que ele é muito inteligente", sublinhou o brasileiro, considerando que "são esses dois jogadores que podem assumir a responsabilidade para conseguir o título desta época".
Roger abordou ainda os tempos difíceis que viveu de águia ao peito, com a transição entre Manuel Vilarinho e Luís Filipe Vieira, e recordou a morte de Miklos Fehér em 2004.
"Foram momentos bem difíceis porque era uma transição política e de estrutura física do clube. O estádio antigo a ser demolido ao mesmo tempo que o novo estava a ser construído. Hoje em dia o clube tem uma estrutura monumental, com o maravilhoso centro de treino no Seixal. Na nossa época não tínhamos lugar para treinar. A gente treinava no campo anexo ao estádio antigo e, quando aquele espaço foi demolido, tornou-se complicado. Não alcançámos os objetivos desportivos delineados, mas a gente reforçou a ligação entre nós. A conquista da Taça de Portugal 2003/04 e a perda do nosso companheiro Fehér, tudo isso criou um vínculo muito forte entre todos nós. São esses momentos que trago na memória", finalizou.
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