"Aquilo que nós estamos a tentar fazer é reunir o máximo de informação possível para, depois, apresentar aos sócios, porque, no final do dia, serão sempre os sócios a decidir qual o caminho que o Marítimo deve seguir", explicou o líder 'verde-rubro', à margem de uma cerimónia de homenagem para associados com 25 anos de filiação ao emblema madeirense, no Estádio do Marítimo, no Funchal.
Carlos André Gomes explicou que é necessário acompanhar os novos tempos, em que os clubes são geridos por "empresas profissionais e organizadas", admitindo que essa é uma decisão necessária para ajudar o Marítimo a "dar o salto" e voltar ao primeiro escalão do futebol em Portugal.
"Eu não quero vender a SAD do Marítimo. Mas entre aquilo que eu quero e aquilo que é a possibilidade, eu tenho de optar por aquilo que é possível. Para sermos competitivos, temos de acompanhar os tempos e dar esse passo em frente, seguir e profissionalizar", notou.
O presidente do Marítimo referiu ainda que as conversas com potenciais parceiros abrandaram nos últimos dias, após a marcação de uma Assembleia Geral (AG), agendada para 27 de março, com o objetivo de votar a destituição da atual direção.
"Quando existe esta instabilidade, é mais normal que as pessoas, pelo menos, se resguardem um pouco para perceber o que é que vai acontecer", confidenciou.
O Marítimo disputa a II Liga portuguesa de futebol e, decorridas 26 jornadas, ocupa o 14.° lugar, com 30 pontos, tantos como o Leixões e o Portimonense.
O próximo desafio dos insulares está marcado para 29 de março, às 14:00, no terreno do Penafiel, quarto classificado, com 43 pontos, em igualdade com o Alverca, que é quinto.
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