Filha de pai português, Lucy Bronze é, aos 33 anos de idade, um nome incontornável na história do futebol inglês, com 133 jogos ao serviço da principal seleção do país, e passagens por 'colossos' como Barcelona ou Manchester City.
Atualmente, ao serviço do Chelsea, a lateral-direita concedeu uma extensa entrevista à estação televisiva britânica BBC Sport, onde explicou como tem vivido desde que, há quatro anos, foi oficialmente diagnosticada com autismo e Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA).
"Foi algo que sempre soube, de certa maneira. A minha mãe falou comigo sobre isso desde muito tenra idade, e reparou em certas coisas (...). O meu cérebro está sempre a 100 à hora, mesmo quando estou deitada na cama", começou por afirmar.
"Não mudou nada, essencialmente, mas abriu-me um pouco os olhos. Aprendi, simplesmente, mais sobre mim mesma, percebi por que é que, em certas situações eu via as coisas de forma diferente às outras pessoas e agia de maneira diferente", prosseguiu.
"O exercício é muito bom para a PHDA e o autismo. Ter esse foco, algo para fazer, mexer-me... Treinar todos os dias é fantástico para mim. Outras raparigas dizem 'Tens a certeza de que tens 33 anos? Não paras'. Tudo o que tenho por causa do autismo jogou a meu favor", completou.
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