"A Airbnb, Inc. anunciou hoje que espera tornar-se uma empresa de capital aberto durante 2020", pode ler-se num comunicado no 'site' da empresa, o que significa que pretende estar cotada em bolsa no próximo ano.
Num outro comunicado, a empresa sediada em São Francisco revelou que até 15 de setembro, os hóspedes da Airbnb já receberam um número superior a 80 mil milhões de dólares (cerca de 72,4 mil milhões de euros) através da plataforma.
No ano de 2018, segundo a empresa, "a comunidade de anfitriões e hóspedes da Airbnb gerou mais de 100 mil milhões de dólares (cerca de 90,5 mil milhões de euros) em impacto económico direto estimado em 30 países".
Até 01 de junho de 2019, "a Airbnb coletou e entregou mais de 1.600 milhões de dólares de taxas turísticas em nome da comunidade Airbnb em todo o mundo".
Em termos de receitas, no segundo trimestre de 2019 superaram os mil milhões de dólares (cerca de 905 milhões de euros), o segundo trimestre em que isso acontece.
No total, a plataforma do Airbnb conta com mais de sete milhões de anúncios, disponíveis em mais de 100 mil cidades mundiais.
De acordo com a agência Efe, a Airbnb está avaliada em 31 mil milhões de dólares (cerca de 28 mil milhões de euros) por empresas privadas, e é considerada um 'unicórnio', termo que na gíria financeira designa empresas que superem o valor de mil milhões de dólares (cerca de 905 milhões de euros) antes de entrarem em bolsa.
Fundada em 2008, a Airbnb põe em contacto anfitriões, que alugam as suas casas, com hóspedes de qualquer parte do mundo, através da internet.
O crescimento da Airbnb produziu-se em paralelo às polémicas sobre o impacto que tem sobre os preços da habitação nas cidades, especialmente aquelas com maior peso turístico, aponta a Efe.