Em setembro, o investimento total proveniente de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) ascendeu a 48.450.021,42 euros, uma subida de 29,7% face ao registado em igual mês de 2018 (37 milhões de euros).
Comparativamente a agosto, quando o investimento foi de 82,5 milhões de euros, este registou um recuo de 41%.
Do total do investimento captado em setembro, 41 milhões de euros correspondem à compra de bens imóveis e os restantes 7,4 milhões de euros proveniente do requisito de transferência de capitais.
No mês passado, foram atribuídos 75 vistos 'gold', dos quais 67 por via do requisito da aquisição de bens imóveis e oito por via da transferência de capitais.
Do total de vistos concedidos com a compra de imóveis, 23 corresponderam à aquisição com o objetivo de reabilitação urbana.
Nos primeiros nove meses do ano, o investimento captado totalizou 601,5 milhões de euros, mais 1% que um ano antes.
Em quase sete anos -- o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 --, o investimento acumulado até setembro totalizou 4.851.321.701,65 euros, com a aquisição de imóveis a somar 4.378.813.787,85 euros.
Os vistos "dourados" atribuídos por via da transferência de capital ascendem a 472.507.913,8 euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 7.960 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 998 em 2019.
Até setembro último, em termos acumulados, foram atribuídos 7.498 vistos 'gold' por via da compra de imóveis, dos quais 410 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 445 e foram atribuídos 17 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.
Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.396), seguida do Brasil (829), Turquia (366), África do Sul (314) e Rússia (283).
Desde o início do programa foram atribuídas 13.551 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 1.736 este ano.