Nesta hipótese, se se somar a este processo a falência do operador britânico Thomas Cook, as chegadas de visitantes britânicos cairiam 8% em 2021, ou seja, uma queda estimada de 1,3 milhões de turistas, refere o relatório da ETC (European Travel Commission).
As áreas mais prejudicadas seriam as ilhas Baleares e as Canárias, realça o estudo, lembrando que também seriam prejudicados outros destinos mediterrâneos (Turquia, Egito, Grécia, Tunísia e Marrocos) que estão a recuperar grande parte do turismo que perderam a partir de 2011.
O estudo destaca em particular o caso da Turquia, pois reconhece que este país aumentou em 15% a chegada de turistas, tornando-se num "grande rival" para Espanha, graças à sua capacidade de alojamento e a uma oferta ampla com tudo incluído, que atrai muitas famílias europeias.
Ao nível europeu, Espanha foi este ano o país que menos cresceu em chegadas internacionais de turistas.
Espanha ocupa a 26.ª posição num total de 34 países, segundo o estudo da ETC, tendo registado um aumento de chegadas de apenas 1,3% que se justifica pela queda registada nos mercados tradicionais.
No topo da lista surge Montenegro (+18,1%), Turquia (+14,7%), Luxemburgo (+10,1%), Lituânia (+9,3%) e a Eslováquia (+9%).