Se poupar é uma das resoluções que tem em cima da mesa para o ano que agora se inicia, saiba que há várias dicas que o podem ajudar a conseguir colocar algum dinheiro de parte ao longo dos próximos meses. A Reorganiza considera que 2020 vai ser o ano da poupança e, por isso, dá alguns conselhos.
Tome nota destas 20 dicas:
- Defina um plano de poupança mensal. Para ser eficaz, a poupança deve ser pouca (ex: 5% a 10% do rendimento líquido), possível (ajustada a todos os meses do ano) e progressiva (ir aumentado a poupança ano após ano, ou pelo menos nunca baixar do patamar onde se encontra).
- Peça ajuda aos especialistas para fazer uma revisão de todos os seus créditos e/ou taxas de juros associadas aos cartões. Este trabalho não tem custos associados e vai permitir-lhe enfrentar os compromissos mensais com uma maior margem de manobra.
- Solicite uma nova avaliação do seu imóvel. Em certos casos, pode estar a pagar mais IMI do que é suposto.
- Acabe com o descoberto autorizado no seu ordenado, desta forma evita gastar o que realmente não tem e entrar num circulo vicioso difícil de fugir.
- Invista num PPR, um excelente dois em um, porque permite uma poupança mensal ao mesmo tempo que previne o seu futuro.
- Não gaste a totalidade dos subsídios com as férias ou em presentes de natal. Reserve uma parte como se a mesma não existisse.
- No dia a dia, opte por pagar com dinheiro. Está provado que se gasta mais quando se recorre ao cartão de débito. Quando vemos o dinheiro na carteira a diminuir, começamos a pensar duas vezes antes de gastar.
- Arranje um mealheiro e retire o dinheiro de circulação. Diariamente, ao chegar a casa, coloque as moedas no mealheiro e vai surpreender-se com o que pode poupar. Se preferir, defina moedas de um valor, por exemplo 2€, e coloque apenas essas.
- Planeie as suas despesas dispersas, como aniversários, seguros, presentes natal, IMI, regresso às aulas, diluindo-as. Todos os meses retire uma parte simbólica do seu ordenado para ajudar a cobrir estas despesas nos respetivos meses. Desta forma, em cada situação, a despesa já não parece tão alta.
- Defina limites de consumo por categoria que sejam semanais ou mensais de acordo com o orçamento. Estabeleça regras que sejam conhecidas e cumpridas por todo o agregado familiar.
- Crie o efeito de escassez. O princípio é básico: se não tenho não gasto. Retire mensalmente uma parte do seu ordenado (poupança programada) idealmente logo no início do mês e ajuste o seu orçamento ao que fica disponível.
- Faça contas, seja antes de ir de férias ou antes de decidir fazer uma compra avultada. Se possível, pague a totalidade no ato da compra para evitar compromissos futuros.
- Ganhe consciência dos excessos. Se tornar visível a sua lista de despesas vai perceber que muitas são supérfluas e podem ser evitadas.
- Cuidado com as pequenas despesas. Muitos valores pequenos, tornam-se grandes gastos, e se os contabilizar, vai ver que são responsáveis por uma parte significativa do seu orçamento mensal.
- Fuja das tentações. Evite passear em zonas de risco como os centros comerciais e resista aos apelos imediatos do consumo online.
- Utilize bem as promoções. Não compre só por comprar ou porque eventualmente vai fazer falta. Certamente tem numa gaveta algo comprado porque estava com um bom preço, mas que na realidade nunca usou ou precisou.
- Faça listas para tudo. Assim, sabe sempre o que precisa e não compra em excesso. Para o supermercado leve a lista em vez das crianças.
- Compare preços, seja de produtos, bens ou serviços. Pode tornar o processo de compra um pouco mais demorado, mas será certamente mais económico.
- Ensine aos seus filhos o valor do dinheiro. Para os ajudar a perceber melhor que o dinheiro não é infinito pode, pode exemplo, dar-lhes semanada para que eles percebam por experiência própria.
- Por fim, depois de um esforço reconfortante, aplique as suas poupanças em consciência. Existem múltiplos produtos, cada um com as suas características. Consulte um especialista e escolha o que melhor se adequa às suas necessidades
