"No final de contas, este acordo vai ser a maior coisa a acontecer em África, e é por isso que resolvemos, enquanto banco, focar a nossa atenção e os recursos neste ano", disse o banqueiro em declarações à imprensa em Abuja, a capital da Nigéria.
"Vamos também continuar a fazer muita coisa na infraestrutura; estamos a trabalhar muito na autoestrada que ligará Lagos a Abidjan, cuja construção vai começar em 2022, mas o trabalho já está a ser feito", acrescentou Adesina, salientando ainda que uma grande aposta será feita também na energia, considerada "a fonte do desenvolvimento".
Para o banqueiro nigeriano, que se candidata a mais um mandato à frente do BAD, o desempenho económico dos países africanos no ano passado foi muito positivo.
"Basicamente, tivemos 37 a crescer entre 3 e 5%, e 20 países que crescem acima de 5%, isto é incrível", disse, apontando que o investimento direto estrangeiro no continente cresceu 11% em 2019.
"Quando olhamos para a Ásia, que cresceu 4%, e para o mundo, que teve uma queda de investimento direto estrangeiro de 13% e os países desenvolvidos uma descida de 23%, temos de admitir que África está, na verdade, a portar-se muito bem", salientou.