A Ikea anunciou esta quarta-feira que vai encerrar cerca de metade das suas 30 lojas na China continental, por tempo indeterminado, para ajudar a evitar a propagação do coronavírus.
"A saúde e segurança dos nossos consumidores e funcionários são sempre prioridades para a Ikea. Como resposta ao apelo do governo chinês para um controlo eficaz da doença, a Ikea Retail China vai fechar temporariamente metade das lojas na China continental por tempo indeterminado, a partir de 29 de janeiro", lê-se numa nota, emitida pelo Ingka Group, citada pela Reuters.
"A decisão foi tomada após uma avaliação e consideração cuidadosas da situação endémica (...) os funcionários impactados pela decisão devem ficar em casa até novo aviso com licença paga", acrescentam.
A dona da retalhista sueca de mobiliário e decoração foi a mais recente empresa a anunciar o encerramento de lojas no país. Já outras cadeias globais incluindo o Starbucks ou a empresa que detém a Louis Vuitton e a Christian Dior, a LVMH, tinham tomado as mesmas precauções como resposta ao surto.
Recorde-se que nas últimas 24 horas, 26 pessoas morreram na China, o que elevou o número de vítimas mortais para 132 e o número de casos confirmados subiu para 5.974 - um aumento de 1.459 em relação a terça-feira. Estes números significam que o novo vírus tem agora mais infetados do que a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) que infetou 5.327 pessoas.