Cerca das 9h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 5,94% para 345,00 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 7,12%, 7,11% e 6,20%, respetivamente, bem como as de Madrid e Milão, que desvalorizavam-se 5,31% e 10,45%.
Depois de ter aberto em forte baixa, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 09:10, o principal índice, o PSI20, descia 6,02% para 4.390,36 pontos.
Na Ásia, as bolsas também recuaram mais de 3% devido aos receios de uma rápida expansão do novo coronavírus e as consequências económicas que pode ter a nível global.
À epidemia do novo coronavírus junta-se o afundamento dos preços do petróleo.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio de 2020 abriu hoje em forte baixa, a cotar-se a 34,68 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 45,27 dólares na sexta-feira, a maior queda desde a Guerra do Golfo em 1991, devido à guerra de preços entre a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, e a Rússia.
Na semana passada, Moscovo não aceitou a proposta da OPEP de cortar 1,5 milhões de barris por dia devido à epidemia do novo coronavírus e agora Riade decidiu cortar os preços, a maior queda em quase 20 anos, e aumentar a produção.
Na sexta-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou com o Dow Jones a cair 0,98% para 25.864,78 pontos, contra 29.551,42% em 12 de fevereiro, atual máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a recuar 1,87% para 8.575,62 pontos, contra o atual máximo de 9.817,18 pontos em 19 de fevereiro.
A nível cambial, o euro abriu hoje em forte alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1419 dólares, um máximo dos últimos seis meses, contra 1,1214 dólares na sexta-feira e 1,0792 dólares em 19 de fevereiro, atual mínimo desde abril de 2017.