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"Queremos ir para casa". Lojistas pedem fecho dos centros comerciais

Trabalhadores de vários centros comerciais manifestaram-se, no domingo, pelo encerramento dos espaços, por causa no novo coronavírus.

Notícias ao Minuto

09:46 - 16/03/20 por Notícias ao Minuto

Economia Centros comerciais

Os funcionários de vários centros comerciais manifestaram-se, no domingo, para exigir o encerramento daqueles espaços. "Queremos ir para casa", pode ler-se num dos vários cartazes que foram exibidos no Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa. Ainda assim, este protesto foi transversal a vários shoppings de Norte a Sul, conforme mostram os vídeos partilhados nas redes sociais. 

Já no centro comercial Colombo, os lojistas saíram dos respetivos locais de trabalho e gritaram, em conjunto, "fechem, fechem" - ver vídeo em cima. 

Isto acontece numa altura em que vários estabelecimentos já anunciaram o encerramento para conter a propagação do novo coronavírus. Mesmo assim, as medidas do Governo para os centros comerciais dizem apenas que podem estar quatro pessoas num espaço de 100 metros quadrados

O número de infetados pela Covid-19 em Portugal continua a aumentar e é, por isso, recomendado que as pessoas permaneçam nas suas casas e evitem deslocações não essenciais. 

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‼️Esta tarde os trabalhadores e as trabalhadoras protestaram nos centros comerciais: “queremos ir para casa!”. Imagens do Colombo, Arrábida Shopping e Braga Parque. . . #trabalho #trabalhadores #trabalhadoras #corona #covid19 #colombo #arrabidashopping #bragaparque

Uma publicação partilhada por Bloco de Esquerda (@esquerda_net) a 15 de Mar, 2020 às 10:05 PDT

Entretanto, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) garantiu, em comunicado, que as superfícies que representa estão preparadas "para cumprir" as restrições de acesso em vigor a partir desta segunda-feira, para fazer face à propagação do novo coronavírus.

Já no que diz respeito aos restaurantes, bares e cafés, foi estabelecido que a ocupação de pessoas nestes espaços deve ser "limitada em um terço da sua capacidade" habitual. 

Esta questão já chegou, inclusive, ao plano político, com José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, a questionar o motivo pelo qual os centros comerciais ainda continuam de porta aberta, pedindo que o Governo tome uma decisão sobre o assunto: 

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