Numa nota de imprensa, a UACS afirma que as medidas criadas pelo Governo "ainda não são suficientes" para a proteção do comércio e serviços de Lisboa, pois o comércio tradicional da capital "já se encontra a sofrer as consequências do vírus".
"Há já várias empresas do setor encerradas, umas por iniciativa própria e outras porque não têm clientes, devido ao surto de Covid-19", diz o comunicado.
Segundo a UACS, as medidas anunciadas "não estão a abranger uma grande parte dos empresários que dependem das próprias lojas para sobreviver".
A UACS lembrou que o setor por si representado é um tecido empresarial em que mais de 98% são micro, pequenas e médias empresas e 90% delas são micro empresas.
"As medidas impostas têm que dar resposta a este micro tecido. A maioria destes empresários são pessoas individuais que dependem do rendimento da loja para sobreviver", defendeu a organização.
A União defendeu ainda a necessidade de serem encontrados, com urgência, "critérios mais acessíveis que garantam a sobrevivência dos empresários e das suas famílias", sob pena de muitas das empresas encerrarem definitivamente.