Governo e parceiros sociais voltam a reunir-se hoje para debater medidas
O Governo e os parceiros sociais voltam hoje a reunir-se através de videoconferência para discutirem as medidas para empresas e trabalhadores relacionadas com a pandemia causada pelo novo coronavírus.
© Global Imagens
Economia Covid-19
Na reunião da Comissão Permanente de Concertação Social estarão os ministros de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, entre outros governantes.
O encontro com os parceiros sociais está previsto para depois de uma nova reunião do Conselho de Ministros, agendada para as 10h30, onde serão debatidas medidas de apoio social e económico para a população afetada pela pandemia da Covid-19.
Na quarta-feira, o Governo anunciou medidas de apoio às empresas que garantem aumento de liquidez próximo dos 9.200 milhões de euros, dos quais 5.200 na área fiscal, 3.000 na de garantias e 1.000 na contributiva.
Foi anunciado um conjunto de linhas de crédito, garantidas pelo Estado, que alavancam em 3.000 milhões de euros o crédito disponível para as empresas.
Para o setor da restauração e similares, o executivo cria uma linha de crédito de 600 milhões de euros, dos quais 270 milhões de euros são destinados a micro e pequenas empresas.
Para as empresas do setor do turismo, que abrange agências de viagem, animação e organização de eventos, estará disponível nos próximos dias uma linha de crédito no montante de 200 milhões de euros, dos quais 75 milhões de euros para micro e pequenas empresas.
Já outras empresas no setor do turismo, incluindo empreendimentos e alojamento turístico, terão ao dispor 900 milhões de euros, dos quais 300 especificamente para micro e pequenas.
Na indústria, em particular têxtil, vestuário, calçado, indústria extrativa e da fileira da madeira, foi anunciado uma linha de 1.300 milhões, sendo 400 milhões de euros destinados a micro e pequenas empresas.
Já a linha de crédito de 200 milhões de euros destinada à economia em geral - que já havia sido anunciada na semana passada - será "revista e flexibilizada" nas condições de acesso, nomeadamente deixa de existir a referência a uma queda do volume de negócios em 20%.
Por sua vez, as medidas de apoio às famílias e de manutenção de postos de trabalho vão ter um impacto de dois mil milhões de euros por mês, estimou na segunda-feira a ministra do Trabalho.
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