A easyJet anunciou, esta segunda-feira, a suspensão de toda a frota, no seguimento da várias restrições que têm vindo a ser impostas pelos países para tentar controlar a pandemia da Covid-19. Ainda assim, a companhia aérea diz continuar disponível para efetuar voos de repatriamento.
"Nos últimos dias, a companhia tem ajudado a repatriar clientes, tendo operado quase 650 voos de resgate até o momento, trazendo de volta a casa mais de 45.000 clientes. O último desses voos de resgate foi operado no domingo, 29 de março. Vamos continuar a trabalhar em parceria com os governos para operar mais voos de resgate, caso nos seja solicitado", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Não há, contudo, uma data prevista para o reinício das operações, sendo que a situação "está a ser avaliada continuamente. Com base nas regulamentações e na procura, será atualizada toda a informação ao mercado".
Adianta ainda a empresa que está a tomar todas as medidas para controlar custos e despesas não determinantes, de modo a reduzir o impacto da Covid-19. Aliás, a suspensão da frota vem neste sentido, porque "reduz os custos" de forma significativa.
"A easyJet mantém-se forte do ponto de vista financeiro, sem refinanciamentos de dívida com vencimentos até 2022. Mantém-se as discussões com os investidores, que reconhecem a robustez do seu modelo de negócio", adianta a transportadora.