Covid-19: CTT adiam assembleia-geral de acionistas para 29 de abril

Os CTT adiaram a assembleia-geral anual de acionistas de 21 para 29 de abril, devido à pandemia da covid-19, a qual será realizada à distância por via de telecomunicações, anunciaram hoje os Correios.

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Lusa
06/04/2020 13:41 ‧ 06/04/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT anunciaram hoje a desconvocação da reunião magna de acionistas, agendada para 21 de abril.

"Tendo em consideração as alterações significativas ao contexto de saúde pública no país e no mundo em virtude da pandemia covid-19, ocorridas após a convocatória divulgada em 16 de março último e a declaração e renovação de estado de emergência em Portugal, impondo medidas restritivas à circulação dos cidadãos", o vice-presidente da mesa da assembleia-geral (AG) dos CTT, Francisco Ramalho, anunciou a desconvocação da reunião magna.

A AG, que teria lugar na Fundação Portuguesa das Comunicações, foi desconvocada "a pedido do Conselho de Administração" dos CTT, "com vista à subsequente realização" da reunião magna "exclusivamente por meios telemáticos, (...) protegendo a saúde e bem-estar de todos os envolvidos na preparação, realização e participação" na mesma, refere o comunicado.

A nova data ficou agendada para 29 de abril, pelas 15:30, sendo realizada "por meios exclusivamente telemáticos", ou seja, com recurso aos meios de telecomunicações.

Ao todo, são 10 pontos na ordem de trabalhos, entre os quais a deliberação das contas de 2019 e a eleição dos membros do Conselho de Administração, incluindo os membros da Comissão de Auditoria, para o mandato 2020/2022.

Os CTT deixaram cair a proposta de distribuição de dividendos relativos ao exercício de 2019.

"Dada a incerteza económica e a ainda pouca clara noção sobre a gravidade da crise da covid-19, e apesar da sólida posição do balanço de que a empresa dispõe atualmente, o Conselho de Administração considerou relevante, tanto para a empresa como para os seus 'stokeholders', reverter a sua intenção de propor à Assembleia Geral de Acionistas um dividendo de 0,11 por ação, anteriormente divulgada ao mercado", afirmam os Correios, num comunicado anterior à CMVM.

 

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