Numa mensagem de agradecimento dirigida aos trabalhadores dos transportes coletivos, João Pedro Matos Fernandes lembra que, apesar das restrições à circulação introduzidas pela declaração de estado de emergência, "os transportes públicos são serviços essenciais e devem estar disponíveis para todos os que precisam de se deslocar".
O ministro do Ambiente e Ação Climática apela, neste contexto, aos profissionais das empresas de transportes para que "cumpram as recomendações públicas e as recomendações das empresas e continuem a higienizar todos os locais de trabalho".
Já aos utentes dos transportes coletivos urbanos, o ministro do Ambiente lembra "que a procura desceu muito, mas as empresas continuam a garantir uma boa oferta", apelando para que todos cumpram os novos limites de lotação (reduzida para um terço do habitual) e utilizem os transportes públicos "apenas quando necessário".
Assim, e apesar de nesta fase não estar a ser feita a validação dos títulos de transporte, Matos Fernandes diz ser "fundamental continuar a comprar a adquirir o passe, pois é necessário que se mantenha uma oferta robusta".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.
Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).
Dos infetados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.