Em audição nas comissões de Economia e Orçamento, Pedro Castro Almeida afirmou que as moratórias de créditos representam atualmente mais de 20% do montante da carteira de crédito de particulares e 40% da carteira de empresas, excluindo crédito ao Estado e a grandes empresas.
As moratórias têm que ver com a suspensão de pagamento de créditos por famílias e empresas, sob determinadas condições.
Já quanto às linhas de crédito para apoio a empresas, com garantia de Estado, o responsável disse que o Santander Totta esteve na "linha da frente" nos últimos anos nas linhas de crédito protocoladas (com apoio do Estado), concedendo um cada cinco créditos, e que isso vai continuar a acontecer.
Para já, na linha Capitalizar 2018 -- Covid 19, de valor mais reduzido, o Santander Totta teve uma quota de mercado de 31% ao disponibilizar 120 milhões de euros. Já nas novas linhas, Pedro Castro Almeida indicou que o banco tem aprovados 2.000 milhões de euros que pode vir a atribuir a empresas.
O responsável abriu a sua intervenção na audição parlamentar referindo-se aos trabalhadores dos bancos, afirmando que "no Santander não houve nem haverá 'lay-off' nem perda de salários por causa da covid-19".