O Governo estará a estudar a hipótese de alguns estabelecimentos reabrirem já no dia 4 de maio, adiantou o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, mas a decisão final só será tomada no dia 30 de abril, em sede de Conselho de Ministros.
"O que está previsto neste momento, e estudado, é a hipótese de alguns estabelecimentos abrirem a partir do 4 de maio, de uma forma escalonada ou com um escalonamento semanal ou quinzenal", disse o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, à saída de um encontro com o primeiro-ministro, António Costa, e em declarações transmitidas pela RTP3.
Ainda assim, João Vieira Lopes sublinhou que a decisão final cabe ao Governo e o primeiro-ministro já revelou que tem intenção de "anunciar o calendário e o programa de desconfinamento progressivo" no Conselho de Ministros de 30 de abril. "Hoje não ficaram fechadas nem datas, nem dimensões", rematou o presidente da CCP.
"Discutimos, essencialmente, as condições de segurança para a saúde pública com que se devem dar essas aberturas. O escalonamento é uma decisão que pertence ao Governo, assim como as dimensões", adiantou João Vieira Lopes, acrescentado que há três modelos na Europa que podem servir de exemplo.
Esta reabertura da atividade económica será por fases, conforme o Governo já tem vindo a anunciar, sendo que vai começar no início de maio e prologar-se-á até ao final desse mesmo mês, adiantou ainda o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
Esta semana, o secretário-geral da ACAP - Associação Automóvel de Portugal, Hélder Pedro, adiantou que o setor do retalho automóvel está a preparar-se para reabrir em 4 de maio e vai ter "contactos com o Governo ainda hoje" nesse sentido.
