BPI. Lucros afundam 87% no 1.º trimestre por causa da Covid-19

O lucro líquido do BPI afundou 87% para 6,3 milhões de euros no primeiro trimestre. A instituição bancária justifica esta diminuição com o impacto de fatores relacionados com a Covid-19.

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Notícias ao Minuto
04/05/2020 10:58 ‧ 04/05/2020 por Notícias ao Minuto

Economia

BPI

O Banco BPI anunciou, esta segunda-feira, que registou um lucro líquido de 6,3 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, valor que significa um decréscimo de 87% face aos 49,2 milhões registados no mesmo período do ano anterior. 

A instituição bancária justifica esta diminuição com o impacto de fatores relacionados com a pandemia da Covid-19, que forçaram o banco a constituir imparidades do valor de 32 milhões de euros para responder a eventuais problemas.

"O resultado consolidado é inferior em 87% em relação ao do 1º trimestre de 2019 devido ao impacto de fatores relacionados com a crise da pandemia de Covid-19, nomeadamente, queda nos mercados financeiros e reforço de imparidades para fazer face a impactos futuros que, em conjunto, tiveram um impacto negativo de 47 milhões de euros no resultado antes de impostos", aponta o banco, em comunicado. 

Sobre a aplicação das moratórias em "todas as modalidades de crédito", no âmbito da pandemia, o BPI diz ter recebido 40,8 mil pedidos de moratórias de crédito habitação, crédito pessoal e financiamento automóvel até 24 abril, relativos a 2.363 milhões de euros.

BPI anunciou esta segunda-feira, ao início da manhã, que o Conselho de Administração do banco escolheu o atual administrador João Pedro Oliveira e Costa para novo presidente executivo, sucedendo ao espanhol Pablo Forero, que se vai reformar.

A eleição de João Pedro Oliveira e Costa apenas se irá concretizar "depois da necessária aprovação das autoridades de supervisão", acrescentou o banco.

Pablo Forero é presidente executivo do BPI desde inícios de 2017, quando substituiu Fernando Ulrich (que passou a presidente do Conselho de Administração, 'chairman') após o sucesso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI, o grupo espanhol que hoje controla todo o banco.

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