Devido à pandemia, Angola declarou o estado de emergência em 27 de março, decisão já prorrogada por duas vezes, e mantém fechadas desde essa data as suas fronteiras aéreas, terrestres e marítimas.
O país tem apenas autorizado voos humanitários que vêm buscar cidadãos estrangeiros para regressarem aos seus países de origem.
O novo voo está a ser promovido pela agência de viagens angolana Ask4.
No dia 25 de abril, o ministro dos Transportes angolano, Ricardo de Abreu, disse que foram autorizados até agora 205 voos humanitários que permitiram o regresso a casa de perto de 2.000 cidadãos estrangeiros, não havendo previsão para a retoma da aviação comercial.
A terceira fase do estado de emergência termina em 10 de maio, mas pode ser prolongada por mais um período de 15 dias.
Angola regista 36 casos positivos da doença covid-19, dos quais dois resultaram em mortes.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 257 mil mortos e infetou quase 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu hoje para 1.959, com mais de 49 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (475 casos e dois mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e quatro mortos), São Tomé e Príncipe (187 casos e quatro mortos), Cabo Verde (186 e duas mortes), Moçambique (81), e Angola (36 infetados e dois mortos).