Esta é a maior contração desde o início dos registos estatísticos, em janeiro de 1991, afirma o comunicado da Destatis.
Em termos homólogos, a produção industrial caiu 11,6%.
Por outro lado, a Destatis confirmou o aumento de 0,3% da produção industrial em fevereiro.
No setor industrial, a produção em março caiu 11,6% em relação a fevereiro, enquanto a produção de energia recuou 6,4% e, em sentido contrário, a construção aumentou 1,8%.
No setor industrial, a produção de bens de investimento caiu 16,5%, a de bens de consumo 7,5% e a de bens intermediários 7,4%.
A produção da indústria automóvel contraiu-se significativamente, 31,1%, e a de produtos impressos e farmacêuticos caiu 12,5% e 11,8%, respetivamente, bem como na indústria de têxtil, que recuou 11,5%.
No primeiro trimestre como um todo, a produção industrial caiu 1,2%.
O setor industrial registou uma queda de 2,4%, com significativo recuo no fabrico de máquinas (-3,9%) e na produção de veículos (-9,6%).
Em contrapartida, a produção química e farmacêutica cresceu significativamente, 3,6% e 2,2%, respetivamente.
A construção continuou a ser um dos pilares da produção industrial, com um forte aumento de 5,5% no conjunto do primeiro trimestre.
"Devido ao bom início do ano, a queda na produção como consequência da crise global decorrente da pandemia da covid-19 ainda foi moderada no conjunto do primeiro trimestre", afirmou o Ministério da Economia num comunicado.
A mesma fonte recorda que a paralisação total ocorreu na segunda quinzena de março e que, portanto, se espera uma contração mais acentuada para o mês de abril.