Na sua terceira nota de conjuntura publicada para avaliar o impacto do choque pela crise do novo coronavírus com dados atualizados, o INSEE estima que globalmente a economia francesa perdeu 33% da sua atividade face ao seu nível "normal" e uma percentagem inferior aos 35% que tinha calculado há duas semanas.
Esta subida deveu-se, segundo o instituto, essencialmente a dois setores: na indústria, o retrocesso foi de 38% face aos 39% calculado em 23 de abril e os 43% calculados em 09 de abril, e na construção a baixa face ao nível habitual é atualmente de 75%, quando era de 79% em 23 de abril e de 88% em 09 de abril.
O INSEE não faz previsões sobre o impacto que pode voltar a ter o regresso à atividade parcial que se prevê a partir de 11 de maio, mas sinaliza que os setores que vão ter que permanecer parados (restaurantes, hotelaria, atividades culturais, desportivas e alguns meios de transporte) representam em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Além disso, esses setores contribuíram com cinco pontos percentuais para os 33% de descida da atividade global.
Por outro lado, o INSEE indicou que a produção industrial caiu 16,2% em março, depois de ter subido 0,8% em fevereiro.
No conjunto do primeiro trimestre, a descida foi de 5,6%.