O Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol publicou hoje os dados antecipados da evolução do IPC que indicam que a taxa de variação anual de maio é superior em três décimas à de abril, que foi de -0,7%, e reflete a queda dos preços dos combustíveis face à subida registada em 2019, enquanto os preços dos bens alimentares continuam a subir.
Nos alimentos e bebidas não alcoólicas, o aumento em maio foi de 3,5%, contra 4% em abril, com uma subida de 5,4% para os produtos frescos, também abaixo da taxa de abril, e de 2,3% para os produtos embalados.
A descida dos preços de 0,7% em abril em relação a um ano antes já tinha sido provocada, principalmente, pela diminuição dos combustíveis e apesar do aumento dos alimentos frescos nesse mês.
A queda do índice de preços, principalmente nos combustíveis, está relacionada com a crise económica provocada pela pandemia de covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 352 mil mortos e infetou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (mais de 100 mil) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 1,7 milhões).
Seguem-se o Reino Unido (37.460 mortos, mais de 267 mil casos), Itália (33.072 mortos, mais de 231 mil casos), França (28.596 mortos, cerca de 183 mil casos) e Espanha (27.118 mortos, mais de 236 mil casos).