Fectrans alerta para incumprimento de atualização salarial na STCP
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) denunciou hoje o incumprimento da atualização salarial dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) acordada com a tutela, apelando a uma "solução rápida".
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Economia STCP
Em comunicado, a Fectrans alerta que "falta cumprir o acordado" relativamente à atualização salarial "a aplicar a partir de janeiro de 2020", levando a crer que "se esqueceram de um processo de negociação, que terminou com um acordo entre a atual administração e as organizações sindicais".
"Os trabalhadores da STCP foram "contemplados" em maio com um "aumento" (por ato de gestão) de alguns cêntimos diários autorizados pelo governo com referência ao insulto de 0,3% da administração pública", descreve a Fectrans.
A Federação de Sindicatos sustenta que o ministro do Ambiente, "que tutela ainda a STCP", tem "de cumprir o acordo".
De acordo com a Fectrans, "em reunião recente com o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, foi transmitido que o acordo firmado é para respeitar, é legítimo e reconheceu que o mesmo foi sério nos pressupostos estabelecidos".
"Foi reconhecido que o atraso de transferência da STCP para as autarquias não é da responsabilidade dos trabalhadores e há que encontrar uma solução, que tem que ser rápida de modo a pagar aos trabalhadores o que lhes é devido e para que não fiquem discriminados perante outras empresas congéneres como a Carris", descrevem os sindicalistas.
A Lusa tentou obter um comentário da STCP, sem sucesso até ao momento.
O primeiro-ministro e o ministro do Ambiente estiveram a 28 de agosto de 2019 no Porto para a assinatura do Memorando de Entendimento para a Intermunicipalização da STCP, perspetivada então para 01 de janeiro, pelos seis municípios servidos pela empresa (Porto, Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos, Valongo e Gondomar).
O acordo a que se refere a Fectrans foi assinado em agosto de 2018, prevendo um aumento salarial médio de 2,3%, segundo revelou na ocasião o Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM).
A 31 de julho de 2018, o Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) explicou que "por deficiência na construção dos próprios horários e da otimização dos percursos de linha, os motoristas conduziam mais de sete horas consecutivas dentro da cidade sem uma pausa para ir à casa de banho".
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