Temporal de maio: Baixo Douro e Cova da Beira com prejuízo de 20 milhões

A ministra da Agricultura anunciou hoje que as regiões do Baixo Douro e Cova da Beira, afetadas pelas intempéries de maio, registaram prejuízos globais de 20 milhões de euros, montante igual ao dos créditos disponibilizados.

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Lusa
23/06/2020 17:05 ‧ 23/06/2020 por Lusa

Economia

Maria do Céu Albuquerque

"Esperamos dentro de dias ter uma resposta efetiva, [através] de uma linha de crédito no montante de 20 milhões de euros porque foi isso que o nos pediu o setor. Na zona do Baixo Douro, estamos a falar de prejuízos, excluindo o que foi coberto pelos seguros, de oito milhões de euros e na Cova da Beira de 12 milhões de euros", indicou Maria do Céu Albuquerque, em resposta ao Bloco de Esquerda (BE), numa audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar.

Em causa está uma tempestade de chuva, granizo e vento, que atingiu, sobretudo, o Fundão, a Covilhã, Belmonte e Penamacor, no distrito de Castelo Branco, que dizimaram as culturas de primavera/verão deste ano, nomeadamente os pomares (cereja, pêssego, pereira, macieira, ameixeira, damasqueiro, figueiras) olival, vinha e hortas.

As culturas de outono/inverno, como aveia, azevém, trigo e feno, e os cereais de primavera/verão (milho e sorgo) foram também afetados.

Em comunicado, divulgado na semana passada, o Ministério da Agricultura, referiu que o executivo vai também prestar apoio para fazer face aos custos relativos aos tratamentos de pomares e vinhas, "mediante protocolos a celebrar com os municípios que se manifestem interessados".

Adicionalmente, está a ser avaliada a possibilidade de abertura de uma medida, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, para reduzir ou prevenir o impacto de catástrofes naturais ou fenómenos climáticos adversos, através da instalação de equipamentos de prevenção como redes de granizo.

Na altura, o Governo disse ainda que estava avaliar a possibilidade de cobertura de pomares com painéis fotovoltaicos, permitindo minimizar os prejuízos decorrentes da queda de granizo ou gelo, bem como produzir energia.

Na audição de hoje, Maria do Céu Albuquerque reiterou que esta é apenas uma possibilidade, estudada em parceria com o Ministério do Ambiente, e já utilizada, por exemplo, em França.

 

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