CMVM suspende ações da EDP após afastamento de António Mexia
As ações da EDP - Energias de Portugal foram suspensas pela CMVM depois de o presidente do grupo, António Mexia, ter sido suspenso de funções, no âmbito do processo das regras excessivas.
© Global Imagens
Economia EDP
A suspensão de funções do presidente da EDP, António Mexia, está a ter impacto no desempenho das ações da elétrica na bolsa de Lisboa. Depois de as ações terem deslizado até 2,4%, no seguimento das notícias mais recentes em torno do processo das regras excessivas, a CMVM decidiu suspender as mesmas.
"O Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deliberou, nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários a suspensão da negociação das ações EDP - Energias de Portugal, S.A. e seus derivados, aguardando a divulgação de informação relevante ao mercado", pode ler-se no comunicado do regulador.
O mesmo se passa com as ações da EDP Renováveis, que foram também suspensas pela CMVM.
O presidente da EDP foi suspenso de funções, no âmbito do processo das rendas excessivas, avança a SIC Notícias, tal como tinha pedido o Ministério Público. Além disso, terá de pagar dois milhões de euros de caução e está proibido de entrar nas instalações da EDP.
O mesmo se passa com João Manso Neto, que é administrador da EDP e presidente da EDP Renováveis, estando também suspenso de funções e proibido de entrar nas instalações da empresa.
[Notícia atualizada às 16h06]
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