"Após meses de reduções de custos agressivas e aumentos significativos de capital, tivemos que discutir hoje com os funcionários um assunto que sempre considerámos como um último recurso: despedimentos", escreveu a empresa num documento citado pela AFP.
"Apesar de a procura no transporte aéreo ter aumentado ligeiramente desde abril, a nossa atividade pode vir a registar em julho uma queda de 75% em relação ao ano passado e prevemos que essa descida seja de 65% em agosto", segundo a empresa.
A United Airlines considera que, tendo em conta o recente aumento de casos de covid-19 (nos Estados Unidos), é "cada vez mais provável que a procura de bilhetes só regresse ao normal quando houver um tratamento ou uma vacina que estejam largamente disponíveis".
"A realidade é que a United não pode simplesmente continuar com o número atual de trabalhadores após 1 de outubro, num ambiente em que a procura é tão reduzida", refere ainda.
Os cortes decididos pela companhia, que contava 95.200 trabalhadores em 31 de março, devem abranger todas as categorias, da manutenção nos aeroportos aos pilotos de avião.