Bolsas europeia negoceiam negativas com receio do impacto da pandemia
As bolsas europeias estão hoje no vermelho, depois da recuperação na segunda-feira, com os investidores apreensivos com o impacto na economia de novos surtos de covi-19 e devido às tensões entre os Estados Unidos e a China.
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Economia mercados
Pelas 08:34 horas em Lisboa, o índice EuroStoxx 600 caía 1,265 para 365,84 pontos, com Londres a recuar 0,93%, Paris, no dia em que se comemora a Tomada da Bastilha, a quebrar 1,84%, Frankfurt a perder 1,66%, Madrid a quebrar 1,31% e Milão a descer 0,94%.
As bolsas europeias estão a seguir a tendência das homólogas asiáticas e a negociar no vermelho, depois de na véspera a bolsa de Nova Iorque ter fechado sem direção, e com as empresas tecnológicas a caírem no final da sessão depois de uma semana de ganhos.
Os receios sobre o impacto da pandemia de covid-19 na economia a nível mundial, e a indicação de que governador da Califórnia decidiu reimpor várias restrições, perante a recrudescência de casos de infeções com o novo coronavírus no estado, além das tensões sino-americanas, estão a preocupar os investidores, segundo os analistas de mercados.
As declarações da chanceler alemã Angela Merkel acerca da incerteza da possibilidade de um acordo entre os 27 países da União Europeia (UE) na cimeira europeia desta semana sobre um plano de relançamento de 750 mil milhões de euros proposto para enfrentar a pandemia do coronavírus, trouxeram alguma apreensão.
"Não sei se vamos chegar a um acordo" durante a cimeira europeia de sexta-feira e sábado, advertiu na segunda-feira durante uma conferência de imprensa com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, em Meseberg, perto de Berlim.
O preço do barril de petróleo Brent para entrega em setembro recuou 2,13% em Londres, para os 41,81 dólares.
O crude de referência na Europa também fechou a cair cerca de 1,20% na sessão de segunda-feira depois de ter sido conhecido os 13 países de la Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tiveram receitas pelas suas exportações inferiores em 18% em 2019, com implicações nas contas públicas dos países produtores e exportadores.
Os especialistas atribuem a queda do preço do crude à possibilidade de que a OPEP e seus aliados, a OPEP+, diminuam os cortes na produção e aumentem a oferta de crude no mercado mundial.
Na quarta-feira, um comité da OPEP+, copresidido pela Arábia Saudita e a Rússia vai reunir-se por videoconferência para avaliar as condições do mercado e decidir qual a política de cortes a seguir.
A bolsa de Nova Iorque, por sua vez, encerrou mista na segunda-feira, com o Dow Jones Industrial Average a subir 0,04% para 26.085,80 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,94% para 3.155 pontos e o índice tecnológico Nasdaq recuava 2,13% para 10.390,84 pontos.
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