O endividamento do setor não financeiro da economia cresceu para 740,6 mil milhões de euros em maio, mês em que se iniciou a fase de desconfinamento em Portugal, de acordo com os dados atualizados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira.
No mês anterior, em abril, altura em que a economia portuguesa esteve quase paralisada por causa do novo coronavírus, o endividamento foi de 736,3 mil milhões de euros em abril.
"Em maio de 2020, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 740,7 mil milhões de euros, dos quais 333,7 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 407,0 mil milhões de euros ao setor privado", pode ler-se no comunicado do BdP.
Relativamente a abril de 2020, o endividamento do setor não financeiro aumentou 6,3 mil milhões de euros. Este aumento deveu-se aos acréscimos de 3,6 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 2,7 mil milhões de euros do endividamento do setor privado.
"O incremento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no crescimento do endividamento face ao setor financeiro (3,2 mil milhões de euros) e face às próprias administrações públicas (1,3 mil milhões de euros). Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução do endividamento face ao exterior (1,0 mil milhões de euros)", pode ler-se.