Em declarações à Lusa, Márcia Oliveira sublinhou que a ideia foi criar uma 'sweat' simultaneamente eficaz, funcional e atrativa.
"É um produto pensado essencialmente para o regresso às aulas. Em vez de terem de andar sempre com a máscara, os alunos terão apenas de levar a 'sweat', ficando o problema resolvido de uma forma 'fashion' e prática", referiu.
Disse ainda que o produto se destina também às atividades de grupo, como caminhadas.
A gola ajusta-se ao rosto e, na zona frontal, agrega uma membrana de nanofibra que, segundo Márcia Oliveira, confere um nível de filtração de 99,9 por cento de todos os microorganismos e partículas perigosos presentes no ar.
Todas as peças têm acabamento antimicrobial de última geração, com efeito neutralizador de vírus envelopados, como é o caso do Sars Cov-2.
Ambas as tecnologias já foram testadas pelo Textile Research Institute, de Espanha, e pelo Institut Pasteur de Lile, na França, respetivamente.
A 'sweat' estará disponível no mercado a partir do final de setembro.
O mercado nacional é o alvo imediato, mas a empresa já está a "fazer alguns contactos" com vista à exportação, designadamente para Espanha e França.
Com sede em Fradelos, Famalicão, a MO Tex - Márcia Oliveira Têxteis foi fundada há cerca de meio ano.
Pouco depois, surge a pandemia de covid-19 e a consequente crise económica e social, que obrigou muitas empresas a reinventarem-se.
"Foi o que fizemos. Nascemos com uma confeção têxtil 'normal' e rapidamente virámos a agulha para produtos que não estavam, obviamente, no nosso horizonte mas que passaram a ser prioritários por causa da pandemia", explicou Márcia Oliveira.
Além da 'sweat', a MO Tex decidiu também apostar em máscaras, golas que servem que máscaras e calças de fato de treino.