A pandemia do novo coronavírus trouxe vários desafios às empresas e introduziu, para muitas pela primeira vez, o teletrabalho. Mais de metade dos trabalhadores defende um modelo 'híbrido' que intercala as idas ao escritório com o trabalho a partir de casa.
As conclusões são de um estudo da Adecco, que mostra que 74% dos colaboradores inquiridos defende "um modelo misto entre trabalho remoto e escritório", de acordo com um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A ideia de passar metade do tempo no escritório (51%) e metade do seu tempo a trabalhar remotamente (49%) é transversal a vários países, gerações e até estatuto parental, segundo o mesmo estudo.
Além disso, também os executivos das empresas concordam com esta ideia, já que quase oito em cada dez concordam que as empresas beneficiarão com uma maior flexibilidade.
"Será essencial que os líderes redefinam novas métricas, tanto para empregadores como para empregados, para avaliar o ritmo de trabalho e a produtividade num ambiente virtual. Os líderes precisam de se concentrar mais na produção e menos nos sinais pequenos e enganadores que possam estar a receber. É uma nova experiência para todos e os colaboradores têm receios na forma como os seus empregadores encaram a produtividade num cenário remoto", sublinha a Adecco, no mesmo comunicado.
