"Estamos muito satisfeitos por o ministro estar aqui hoje para a chamada inaugural da nossa rede 5G, com o presidente da Anacom [que esteve presente por videoconferência], e com os nossos acionistas do Softbank no Japão e o nosso presidente executivo do grupo da Dense Air UK", afirmou Tony Boyle à Lusa e à RTP, na sede em Lisboa.
No encontro, "o ministro confirmou o seu apoio à entrada da Dense Air no mercado e a posição que tinha sido tomada pela Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações]", acrescentou o diretor-geral.
A Dense Air Portugal, operadora que fornece serviços de extensão e densificação de redes móveis, tem uma licença da faixa 3,5 Gigahertz (GHz), obtida em 2010, que necessária para o desenvolvimento do 5G, tendo o regulador Anacom proposto a reconfiguração e relocalização desta faixa.
"Demonstrámos hoje aqui serviços 5G" na "nossa licença de espectro", acrescentou, apontando que "tem havido algumas críticas sobre" a faixa "da parte de outros operadores".
"Sentimos hoje que a entrada e a vinda do ministro é um claro reforço do apoio do Governo para que tenhamos a licença", salientou, referindo que a Dense Air tem direito à licença.
"É nossa intenção construir rede 5G em Portugal, queremos que todos os operadores sejam nossos clientes, acreditamos na partilha, em melhores serviços nas cidades e também nas comunidades rurais", salientou Tony Boyle.
Questionado sobre o investimento, o diretor-geral adiantou que até agora foram investidos 20 milhões de euros.
Para a rede, "no mínimo", o investimento adicional será de 50 milhões de euros.