Estes dados foram avançados hoje pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no final da reunião da Concertação Social, em que o Governo apresentou aos parceiros sociais uma proposta de reformulação da medida de apoio à retoma progressiva.
Segundo a ministra, das 41,4 mil empresas que recorreram aos apoios, 23,7 mil dirigiram-se ao incentivo financeiro extraordinário à normalização da atividade empresarial, através do qual é pago um valor equivalente a dois salários mínimos por trabalhador.
Este apoio é pago ao longo de seis meses e implica a manutenção do posto de trabalho durante esse período de pagamento e nos 60 dias subsequentes.
Naquele universo há ainda 10 mil empresas que recorreram ao apoio à retoma progressiva, que permite a redução do horário de trabalho em função da quebra de faturação das empresas, mas com limites.
Dentro do leque de três instrumentos financeiros disponibilizados às empresas a partir de agosto, em substituição do 'lay-off' simplificado, o que registou menos pedidos (7,7 mil) foi o que contempla a atribuição de um salário mínimo por trabalhador pago de uma vez.
No total, foram abrangidos por estes apoios cerca de 380 mil trabalhadores.