A IKEA tomou "uma decisão essencial para seguir o compromisso de inspirar e possibilitar que as pessoas vivam uma vida mais saudável e sustentável em casa". Assim, e até outubro de 2021, compromete-se a remover todas as pilhas alcalinas não recarregáveis da gama global de mobiliário doméstico.
Citando dados da Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores, em média, "cada pilha demora entre 500 a mil anos a decompor-se se não for encaminhada para reciclagem".
Uma realidade que a IKEA considera "preocupante" e que quer mudar, promovendo junto dos "consumidores que usam pilhas frequentemente a trocá-las por uma opção recarregável".
Além disso, destaca a cadeia sueca em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o uso regular de pilhas recarregáveis "permite, a longo prazo", poupar dinheiro e reduzir o desperdício em casa.
Esta decisão da IKEA "está em linha com a nossa missão de contribuir para um melhor futuro do planeta. Sabemos que há muitas pessoas que utilizam pilhas em vários aparelhos domésticos e todos podemos beneficiar se a utilização de pilhas recarregáveis for a nova realidade. Esperamos que, com as nossas soluções, a maioria das pessoas se sinta inspirada em adotar novos comportamentos, prolongando a vida dos produtos e reduzindo o desperdício", diz Ana Barbosa, responsável de sustentabilidade da IKEA Portugal.
No ano fiscal de 2019, a IKEA vendeu "cerca de 300 milhões de pilhas alcalinas em todo o mundo". Partindo deste número, e "se todos os clientes da IKEA trocassem as pilhas alcalinas ALKALISK por pilhas recarregáveis LADDA, as utilizassem para dispositivos de alto consumo e as recarregassem 50 vezes, a redução global de resíduos seria de até 5.000 toneladas por ano".