Setembro regista 660 insolvências e atinge valor mais alto do ano

O número de insolvências cresceu 53,5% em setembro, em termos homólogos, para 660 registos, o valor mais alto verificado este ano e no mês em análise desde 2017, divulgou hoje a Iberinform.

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Lusa
09/10/2020 11:12 ‧ 09/10/2020 por Lusa

Economia

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De acordo com os dados revelados, em comunicado, pela empresa de informação empresarial, "as insolvências voltaram a crescer em setembro, que se afirma como o mês deste ano com maior número de insolvências, 660 registos", um aumento de 53,5% face ao ano passado e o valor mais elevado verificado em setembro desde 2017.

Já no global do ano há registo de 3.877 insolvências, com mais 424 empresas insolventes, o que traduz um aumento de 12,3%, em termos homólogos.

Por tipologia, até final de setembro, as insolvências requeridas tiveram um aumento de 5% (mais 38 empresas que no ano passado), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas registam uma subida de 22,1%, evoluindo de 778 casos em 2019 para 950.

Nos primeiros nove meses deste ano, 2.100 empresas declararam insolvência, mais 220 que no mesmo período do ano passado.

Pelo contrário, os encerramentos com planos de insolvência tiveram uma redução de 15%.

Numa análise por distritos, o Porto lidera em valores absolutos, com 986 insolvências, e Lisboa aparece em segundo lugar, com 806.

Em termos percentuais, Lisboa apresenta uma subida de 18,5% face ao desempenho de 2019, enquanto o Porto vê o indicador crescer 12,9%.

Os maiores aumentos verificam-se, no entanto, em Castelo Branco (56,4%), Angra do Heroísmo (46,2%), Faro (39,7%), Viana do Castelo (39,2%), Madeira (26,3%), Évora (23,3%) e Beja (20%).

No sentido oposto, há quatro distritos que registaram descidas no número de insolvências: Horta (-33,3%), Coimbra (-19,8%), Guarda (-15,2%) e Aveiro (-0,3%).

Por setores, o da transformação regista o maior número de insolvências até final de setembro (917), seguido pelos serviços (776), construção e obras públicas (540), comércio a retalho (461), comércio por grosso (452) e hotelaria e restauração (340).

Em relação a novas empresas, as constituições recuaram 5,6% em setembro, face ao ano passado, com menos 203 novas empresas, fixando-se em 3.452 constituições.

No acumulado do ano, a queda é mais acentuada, com menos 10.179 empresas, valor que traduz um decréscimo de 26,7%.

Nos primeiros nove meses deste ano foram criadas 27.900 empresas, conclui a Iberinform.

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