A ADSE anunciou, esta sexta-feira, que a nova tabela de preços já foi apresentada aos prestadores em meados do mês de setembro, mas só deverá entrar em vigor no final do primeiro trimestre do próximo ano. A justificação está relacionada com a operacionalização do sistema.
"Prevê-se que a nova Tabela entre em vigor somente no final do primeiro trimestre de 2021, já que os sistemas de informação dos Prestadores e da ADSE terão de estar todos a operar", pode ler-se no site da ADSE.
Refere ainda o subsistema de saúde dos funcionários públicos que, "após ter concluído a revisão da 'Tabela de Regras e Preços do Regime Convencionado', a ADSE deu-a conhecer aos Prestadores em meados do mês de setembro, tendo-se seguido um período de audição que se prevê estar finalizado em finais do mês de outubro", pode ler-se.
A proposta da nova tabela de preços elaborada pela ADSE, negociada com os privados, prevê "aumentos significativos nos preços globais" dos atos de medicina dentária, segundo parecer preliminar do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE.
De acordo com a ADSE, "as alterações propostas visam garantir benefícios de saúde que obedeçam a elevados parâmetros de qualidade, acesso mais fácil, aumento do número de cuidados oferecidos e fixação de preços máximos para diversos atos, com o objetivo de proteger melhor os interesses dos Beneficiários e consolidar as vantagens exclusivas que distinguem este subsistema de saúde", pode ler-se.
Decorrem assim as audições até ao final do mês, mas a ADSE diz que o "Grupo Trofa-Saúde já assumiu que aceita a nova tabela e que a implementará em todas as suas unidades de prestação de cuidados, assim que a mesma for considerada como fechada pela ADSE".